A educação pública sob ataque
Em 2024, os ataques à educação pública estadual se intensificaram ainda mais com o fascista Tarcísio de Freitas à frente do governo. Cortar bilhões de reais da educação pública, privatizar e militarizar escolas faz parte de um projeto para dar ainda mais dinheiro aos empresários e ampliar o controle social sobre a juventude.
Exemplos desse projeto não faltam em todo Brasil. Em escolas militarizadas do Tocantins, crianças estão sendo ensinadas a cantar letras que dizem “se eu não te matar, eu vou te prender”; em Goiás, os militares fazem revista íntima em estudantes menores de idade; em Manaus um tenente-coronel agrediu fisicamente um dos professores... É assim o padrão militar de educação!
É por isso que diversas entidades estudantis, incluindo a AMORCRUSP, lutaram contra esse projeto nos últimos meses, ocupando a ALESP e fazendo protestos que conseguiram suspender o processo de militarização das escolas de SP e seguimos lutando contra a privatização do ensino e contra o corte de verbas!
Ainda assim, é grave notar a crescente influência do militarismo na sociedade. Ainda mais quando colocamos em pauta a recém-revelada tentativa de golpe militar no Brasil em 2022, quando generais do exército conspiravam para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
O que querem os militares é voltar ao período sombrio de 1964-1985, quando o povo era ainda mais oprimido, quando lutadores sociais, como Ísis Dias de Oliveira (guerrilheira e ex-moradora do CRUSP), eram torturados, quando o empresariado brasileiro lucrava como nunca, mesmo sem trabalhar.
Se hoje, existindo algumas liberdades democráticas, os movimentos sociais são perseguidos, nossas condições de vida são difíceis e nossa permanência na universidade é ameaçada, em uma ditadura aberta, as coisas seriam ainda piores.
Por isso, devemos lutar para enterrar o fascismo e defender uma USP do povo!